Por por Kyle Butt, M.A.
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Isaac Newton foi um famoso matemático e cientista que cria firmemente em Deus. Conta-se que ele tinha um amigo ateu e que, desejoso de convencer seu amigo da existência de um Deus criador, elaborou um plano: Foi até a carpintaria e encomendou um modelo do sistema solar. Este modelo deveria ser uma réplica fiel do nosso sistema.
Várias semanas depois Sir Isaac recolheu o modelo na carpintaria, colocando-o no centro da mesa em sua casa, um lugar de destaque. Um dia, seu amigo ateu veio visitá-lo e ao chegar, ficou impressionado com a precisão daquela réplica. Foi logo perguntando se podia observar mais de perto, o que Isaac permitiu. Ele ficou grandemente admirado ao observar a singularidade de cada peça. Logo, perguntou a Isaac quem era o autor daquela maravilhosa réplica. Muito sábio, Isaac respondeu que a réplica não possuía um escultor e que ele aparecera em sua mesa por causalidade.
Confuso, o amigo ateu repetiu a pergunta, obtendo a mesma resposta: o modelo era produto do acaso, e havia surgido do nada. Quando o ateu pareceu estar enfadado, Isaac apresentou o propósito da sua resposta. “Se ele não podia convencer a seu amigo que aquela réplica ordinária do sistema solar havia surgido do nada, “por acidente”, como podia seu amigo crer que o sistema solar real, com toda sua complexidade e projeto, pode surgir da soma do tempo e do acaso?
Todo projeto demanda um projetista, e como exemplo, consideremos um órgão do corpo humano que nos remete ao Projetista.
O pensamento demanda projeto.
Dentro da sua cabeça se encontra um órgão que pesa cerca de 1,3 quilos. Os médicos que operam este órgão dizem que quando o tocam , sentem como se estivessem tocando uma massa de pão. Porém, este órgão que chamamos de cérebro é muito mais que uma mera massa de pão. Ao contrário, é o “computador” mais complexo e avançao que o mundo conheceu.
Nosso cérebro está composto de mais de 10 trilhões de células diferentes. Estas células trabalham em conjunto para enviar impulsos elétricos a uma velocidade de 439 quilômetros por hora. As células nervosas do corpo enviam 2 mil impulsos ao cérebro a cada segundo. Estes impulsos provém de 130 mil receptores de luz no olho, 100 mil receptores de som nos ouvidos, 3 mil na língua e mais de 500 mil provenientes do tato. Enquanto isso acontece, o cérebro não se move, mesmo consumindo mais de 25% do oxigênio do corpo e 20% do sangue que é bombeado pelo coração (o que é impressionante, uma vez que o cérebro representa apenas 2% do peso do corpo).
Se todas estas habilidades do cérebro não lhe impressionam, considere ainda o fato de que o cérebro funciona como “médico” para o resto do corpo, produzindo mais de 50 substâncias terapêuticas, desde analgésicos (como a endorfina) até antidepressivos (como serotonina). Adicionalmente, o cérebro permite memorizar palavras, fragrâncias, imagens e cores. Certamente, o cérebro faz um trabalho tão excelente ao ajudar uma pessoa a encontrar uma informação, que estima-se que seriam necessárias 500 enciclopédias para reunir toda informação encontrada nele.
Sejamos honestos: Se estivéssemos andando por um bosque e encontrássemos um notebook pesando menos de 1,3 quilos, desses comuns, capazes de fazer apenas as tarefas ordinárias como qualquer outro computador do mercado, será que seríamos capazes de simplesmente dizer que aquele computador surgiu por um “acidente”? Basta usar nossos cérebros para perceber que encontramos um projeto, e que o mesmo demanda a existência de um projetista.
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Traduzido por Leonardo Gonçalves, editor. Texto disponível no site Apologetic press, com versão em inglês e espanhol.
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