Por Randall Price
Se a arqueologia não produziu evidência corroborativa para determinado evento da Bíblia, isto significa que este evento não ocorreu? A descoberta do povo heteu demonstra a falácia desta presunção.
A Bíblia, por 47 vezes, faz menção de um povo chamado “os heteus”. Eles foram listados entre as nações que habitavam a antiga Canaã quando Abraão entrou na terra (Gênesis 15.20). Eles foram considerados significativos o suficiente para comprar carros e cavalos do rei Salomão (1 Reis 10.29). E mantiveram um exército tão poderoso que o rei de Israel alugou-os para lutar e expulsar o formidável exército dos arameus (2 Reis 7.6,7). Dois heteus, particularmente, ganharam notoriedade no relato bíblico. Um foi Efron, o heteu, que vendeu para Abraão o seu campo e sua caverna em Macpela, em Quiriate-Arba (Hebron) para enterrar sua mulher Sara (Gênesis 23.10-20). Desde então ficou conhecida como a Tumba dos Patriarcas. O outro foi Urias, o heteu, um soldado no exército do rei Davi. Apesar de ser estrangeiro, Urias é retratado nas Escrituras como um servo leal, em contraste com o próprio filho de Israel, o rei Davi. O livro de 2 Samuel conta como Davi teve um relacionamento adúltero com a mulher de Urias, Bate-Seba. O pecado do rei foi completado quando Bate-Seba foi achada grávida e ele expôs Urias à morte para cobrir seu crime (2 Samuel 11). E mais tarde, quando o profeta Ezequiel denunciou a pecaminosa Jerusalém, Deus declarou que a mãe virtuosa de Jerusalém era uma hetéia (Ezequiel 16.3).
Todavia, a despeito da proeminência dos heteus no texto bíblico, há apenas 100 anos os críticos eruditos duvidavam de que eles jamais tivessem existido. Àquela altura, nenhuma evidência de tal povo havia sido encontrada. Eles eram simplesmente parte da história religiosa da Bíblia. No entanto, este veredicto histórico estava para mudar. Em 1876, o erudito britânico A. H. Sayce suspeitou que uma inscrição não decifrada descoberta esculpida nas rochas da Turquia e Síria pudessem ser uma evidência dos até então desconhecidos heteus. Então tabletes de argila foram descobertos nas ruínas de uma cidade antiga na Turquia, chamada Boghaz-Keui. O povo local estava vendendo estes tabletes e alguns caíram nas mãos de peritos. Isso permitiu que um perito alemão em texto cuneiforme, Hugo Wincker, fosse ao sítio e escavasse. Ali, ele descobriu cinco templos, uma cidadela fortificada e muitas esculturas monumentais. Em um armazém incendiado ele também encontrou mais de 10 mil tabletes. Logo que eles foram finalmente decifrados, foi anunciado ao mundo que os heteus haviam sido encontrados! Boghaz-Keui havia sido de fato a antiga capital do império heteu (conhecida como Hattusha). Outras surpresas se seguiram, tal como a revelação de que a língua hetéia devia estar relacionada com as línguas indo-européias (das quais o inglês é uma parte), e que a forma de seus códigos de lei eram muito úteis para a compreensão deste povo perdido , uma das mais extraordinárias realizações do Oriente Próximo, agora serve como um aviso para aqueles que duvidam da historicidade de certos relatos bíblicos. Só porque a arqueologia não produziu evidência corroborativa hoje, não significa que não possa produzi-la amanhã. Os heteus são simplesmente um exemplo de que a Bíblia tem se demonstrado historicamente confiável. Portanto, isso deve ser respeitado apesar da presente falta de apoio material para certos eventos ou problemas cronológicos que permanecem sem solução.
A Bíblia, por 47 vezes, faz menção de um povo chamado “os heteus”. Eles foram listados entre as nações que habitavam a antiga Canaã quando Abraão entrou na terra (Gênesis 15.20). Eles foram considerados significativos o suficiente para comprar carros e cavalos do rei Salomão (1 Reis 10.29). E mantiveram um exército tão poderoso que o rei de Israel alugou-os para lutar e expulsar o formidável exército dos arameus (2 Reis 7.6,7). Dois heteus, particularmente, ganharam notoriedade no relato bíblico. Um foi Efron, o heteu, que vendeu para Abraão o seu campo e sua caverna em Macpela, em Quiriate-Arba (Hebron) para enterrar sua mulher Sara (Gênesis 23.10-20). Desde então ficou conhecida como a Tumba dos Patriarcas. O outro foi Urias, o heteu, um soldado no exército do rei Davi. Apesar de ser estrangeiro, Urias é retratado nas Escrituras como um servo leal, em contraste com o próprio filho de Israel, o rei Davi. O livro de 2 Samuel conta como Davi teve um relacionamento adúltero com a mulher de Urias, Bate-Seba. O pecado do rei foi completado quando Bate-Seba foi achada grávida e ele expôs Urias à morte para cobrir seu crime (2 Samuel 11). E mais tarde, quando o profeta Ezequiel denunciou a pecaminosa Jerusalém, Deus declarou que a mãe virtuosa de Jerusalém era uma hetéia (Ezequiel 16.3).
Todavia, a despeito da proeminência dos heteus no texto bíblico, há apenas 100 anos os críticos eruditos duvidavam de que eles jamais tivessem existido. Àquela altura, nenhuma evidência de tal povo havia sido encontrada. Eles eram simplesmente parte da história religiosa da Bíblia. No entanto, este veredicto histórico estava para mudar. Em 1876, o erudito britânico A. H. Sayce suspeitou que uma inscrição não decifrada descoberta esculpida nas rochas da Turquia e Síria pudessem ser uma evidência dos até então desconhecidos heteus. Então tabletes de argila foram descobertos nas ruínas de uma cidade antiga na Turquia, chamada Boghaz-Keui. O povo local estava vendendo estes tabletes e alguns caíram nas mãos de peritos. Isso permitiu que um perito alemão em texto cuneiforme, Hugo Wincker, fosse ao sítio e escavasse. Ali, ele descobriu cinco templos, uma cidadela fortificada e muitas esculturas monumentais. Em um armazém incendiado ele também encontrou mais de 10 mil tabletes. Logo que eles foram finalmente decifrados, foi anunciado ao mundo que os heteus haviam sido encontrados! Boghaz-Keui havia sido de fato a antiga capital do império heteu (conhecida como Hattusha). Outras surpresas se seguiram, tal como a revelação de que a língua hetéia devia estar relacionada com as línguas indo-européias (das quais o inglês é uma parte), e que a forma de seus códigos de lei eram muito úteis para a compreensão deste povo perdido , uma das mais extraordinárias realizações do Oriente Próximo, agora serve como um aviso para aqueles que duvidam da historicidade de certos relatos bíblicos. Só porque a arqueologia não produziu evidência corroborativa hoje, não significa que não possa produzi-la amanhã. Os heteus são simplesmente um exemplo de que a Bíblia tem se demonstrado historicamente confiável. Portanto, isso deve ser respeitado apesar da presente falta de apoio material para certos eventos ou problemas cronológicos que permanecem sem solução.
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Fonte: PRICE, Randall. Pedras que clamam, Editora CPAD.
ÓTIMO!
ResponderExcluirmaravilhoso,muito útil :)
ResponderExcluirmaravilhoso,muito útil :)
ResponderExcluirmaravilhoso,muito útil :)
ResponderExcluirOs hititas um povo vindo do caucaso não tem nada a ver com os heteus que viviam na palestina. Os hititas eram armenio, enquanto os heteus eram arabicos,semitas. Os hebreus eram um povo vindo do egito, portanto invasor, os atuais israelenses eram europeus e não semitas igual aos arabes das região, portanto são invasores. Eram europeus centrais e orientais e o motivo dos holocausto foi religioso, não entendo como uma população não semitas foi considerada semita, talvez por culpas deles mesmo que em de se tornar parte do pais e desaparecer dentro dele, se diziam descendentes de uma população que não existe mais desde a epoca do imperio romano. Como fisicamente eles não são semitas como era jesus, então eles não são mais judeus. E tem mais, se na epoca de jesus houvesse fotografia, os europeus iam preferir seus proprios deuses aloirados ou não, porem brancos, um homem de cor parda como os da asia ocidental e norte da africa não seria considerado um filho de Deus no continente europeu.
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