Por Vitor Pereira
O período histórico em que a Igreja Cristã se mostrou mais saudável, sem dúvidas, foi o período registrado no livro de Atos e, justamente por isso, é desse período que devemos buscar o modelo de Igreja mais apropriado. Mas ao compararmos as práticas dessa Igreja de 2000 anos atrás com a Igreja contemporânea, a diferença é gritante. A Igreja se preocupa muito no porquê de não alcançarmos os mesmos resultados da Igreja de Atos, mas nossa preocupação deveria ser menos em atingir os mesmos resultados da Igreja de Atos e mais com o modelo de Igreja que agrada a Deus, o modelo que Atos nos ensina. Não devemos focar nossa atenção no fim, mas sim no meio.
Os capítulos 17, 18 e 19 do livro de Atos revelam um principio declaradamente ignorado nos nossos dias – a importância de liderança intelectual na Igreja. O grande responsável pela expansão do Cristianismo naqueles dias, o Apóstolo Paulo era uma referência não só espiritual, mas também intelectual. Enquanto nós tendemos a mistificar por demais a pregação das boas novas, vemos que Paulo usava de toda sua habilidade intelectual para, literalmente, persuadir as pessoas a crerem em Jesus Cristo (At 17.4). Porque não deveríamos fazer o mesmo?
Paulo era um homem altamente intelectual que não perdia uma oportunidade de arrazoar com os gentios acerca das Escrituras (At 17.1) ou de enfrentar com argumentos, os filósofos da época (At 17.18), inclusive citando poetas pagãos por pelo menos três vezes em seus escritos (At 17.28, 1Co15.33, Tt 1.12) e ainda ensinando na Escola de Filosofia de Tirano (At 19.9). Outro que merece menção por sua habilidade de persuasão e oratória é Apolo que usava de suas habilidades naturais para convencer os judeus, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus (At 18.28). Em cinco ocasiões, apenas nesses três capítulos de Atos, são usadas as palavras persuadir (At 17.4, 18.4, 19.8), convencer (At 18.28) e arrazoar (At 17.2). Tais palavras se referem essencialmente ao uso do intelecto.
É notória a diferença entre como a Igreja de Atos encarava a importância do intelecto e como nós hoje a encaramos. Hoje, talvez a maioria dos pastores não tenha sequer treinamento teológico. Filosófico então nem se fala. Por isso a Igreja é presa fácil para a influência do pensamento secular. Enquanto os futuros líderes e influenciadores dos valores da nação, sejam estes advogados, psicólogos, cientistas, médicos, filósofos estudam no mínimo quatro anos para tirar um diploma de bacharel. Nossos pastores desprezam o valor do estudo em seus ministérios, muitos nem sequer buscam instrução teológica, quanto mais de qualquer outra ciência.
Qual cristão é citado como fonte de informação quando se trata de história, filosofia, psicologia, sociologia ou política? A Igreja nunca vai influenciar positivamente a cultura enquanto desprezar o valor pensamento, que é o que realmente move a cultura. O sociólogo John G. Gager apontou que apesar de a Igreja primitiva ter sido um movimento minoritário que enfrentou o desprezo e marginalização cultural e intelectual, ela só manteve a unidade interna e o testemunho corajoso por causa do papel dos intelectuais e apologistas Cristãos da época. A Igreja sabia quem eram seus intelectuais e apologistas e isso dava confiança e força para eles enfrentaram a marginalização pelo resto da sociedade.
Hoje, a situação não é diferente, a Igreja Evangélica é ridicularizada pela sociedade, mas com a triste diferença que não temos uma liderança intelectual para nos apoiar. Se quisermos vencer devemos nos preparar para a batalha. Uma batalha que não é travada nas ruas, mas sim nas Universidades do país de onde saem os futuros lideres da nação. Enquanto o pensamento for reduto de Satanás, fica fácil de saber quem se sairá vencedor.
***
Fonte: Despertai, Bereiano! Via Bereianos
Os capítulos 17, 18 e 19 do livro de Atos revelam um principio declaradamente ignorado nos nossos dias – a importância de liderança intelectual na Igreja. O grande responsável pela expansão do Cristianismo naqueles dias, o Apóstolo Paulo era uma referência não só espiritual, mas também intelectual. Enquanto nós tendemos a mistificar por demais a pregação das boas novas, vemos que Paulo usava de toda sua habilidade intelectual para, literalmente, persuadir as pessoas a crerem em Jesus Cristo (At 17.4). Porque não deveríamos fazer o mesmo?
Paulo era um homem altamente intelectual que não perdia uma oportunidade de arrazoar com os gentios acerca das Escrituras (At 17.1) ou de enfrentar com argumentos, os filósofos da época (At 17.18), inclusive citando poetas pagãos por pelo menos três vezes em seus escritos (At 17.28, 1Co15.33, Tt 1.12) e ainda ensinando na Escola de Filosofia de Tirano (At 19.9). Outro que merece menção por sua habilidade de persuasão e oratória é Apolo que usava de suas habilidades naturais para convencer os judeus, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus (At 18.28). Em cinco ocasiões, apenas nesses três capítulos de Atos, são usadas as palavras persuadir (At 17.4, 18.4, 19.8), convencer (At 18.28) e arrazoar (At 17.2). Tais palavras se referem essencialmente ao uso do intelecto.
É notória a diferença entre como a Igreja de Atos encarava a importância do intelecto e como nós hoje a encaramos. Hoje, talvez a maioria dos pastores não tenha sequer treinamento teológico. Filosófico então nem se fala. Por isso a Igreja é presa fácil para a influência do pensamento secular. Enquanto os futuros líderes e influenciadores dos valores da nação, sejam estes advogados, psicólogos, cientistas, médicos, filósofos estudam no mínimo quatro anos para tirar um diploma de bacharel. Nossos pastores desprezam o valor do estudo em seus ministérios, muitos nem sequer buscam instrução teológica, quanto mais de qualquer outra ciência.
Qual cristão é citado como fonte de informação quando se trata de história, filosofia, psicologia, sociologia ou política? A Igreja nunca vai influenciar positivamente a cultura enquanto desprezar o valor pensamento, que é o que realmente move a cultura. O sociólogo John G. Gager apontou que apesar de a Igreja primitiva ter sido um movimento minoritário que enfrentou o desprezo e marginalização cultural e intelectual, ela só manteve a unidade interna e o testemunho corajoso por causa do papel dos intelectuais e apologistas Cristãos da época. A Igreja sabia quem eram seus intelectuais e apologistas e isso dava confiança e força para eles enfrentaram a marginalização pelo resto da sociedade.
Hoje, a situação não é diferente, a Igreja Evangélica é ridicularizada pela sociedade, mas com a triste diferença que não temos uma liderança intelectual para nos apoiar. Se quisermos vencer devemos nos preparar para a batalha. Uma batalha que não é travada nas ruas, mas sim nas Universidades do país de onde saem os futuros lideres da nação. Enquanto o pensamento for reduto de Satanás, fica fácil de saber quem se sairá vencedor.
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Fonte: Despertai, Bereiano! Via Bereianos
O problema é que enquanto Paulo usava a sua habilidade intelectual como ferramenta para facilitar o entendimento das Escrituras, os nossos "meios" intelctuais desviados a séculos, já estão no absurdo de aceitar, ficções para substituirem o texto sagrado.
ResponderExcluirOs professores de filosofia da maioria de nossos Seminários são, APENAS, conhecedores de alguns princípios filosóficos, isto é, não são folósofos, menos ainda bons teólogos, que a princípio deveriam ser. cada vez mais se distanciam do pensamento teológico em favor do secular.
Costumo dizer que o filósofo Olavo de Carvalho é mais teólogo do que a grande maioria de nossos teólogos.
A nossa liderança atual despreza a "intelectualização" na formação de nossos novos líderes da mesma forma que os líderes judeus da época de Jesus o desprezaram. Hoje eles também não querem perder o poder sacertotal que os enriquecem. Querem tranferir hereditariamente esse poder.
O universo dos blogs apologéticos que tem um nível cultural e intelectual acima da média, com raras exceções de excelentes como de péssimos, ainda assim, abriga uma miscelânea impregnada pelo pensamento secular, resultado desse problema que muito oportunamente esse excelente blog nos alerta.
além de levarmos os nossos "novos" para os bancos das Universidades, temos que desinfeta-las porque a maioria é reduto de Satanás. Olhe a situação dos EUA, onde essas instituições em geral, pertencem ás grandes denominações protestantes e produzem o maior lixo teológico. Onde outra matérias foram afastadas dos seus princípios científicos, para atingir as relações dessas com as doutrinas bíblicas.
Parabéns a este blog pelo excelente alerta, que muitos se juntem para regar essa semente, peço a Deus que a faça crescer par uma transformação desse tenebroso quadro em que vivemos.
Olá Blogueirois, depois do site de vídeos YouTube que revolucionou a internet no mundo todo, o site CristaoTube está se destacando, o primeiro site de vídeos cristão. Na verdade o site é uma mistura de Myspace com Youtube, sendo único, com um design totalmente inovador e estiloso.
ResponderExcluirVisite: www.cristaotube.com.br
Ele é o primeiro site de vídeos Cristão do Brasil, e melhor, nele você pode colocar músicas, clipes e ter o seu próprio Blog álem de ter acesso a notícias e matérias exclusivas.
Amado Pr. Leonardo.
ResponderExcluirConcordo com tudo o que o irmão disse, mas quero acrescentar algo: Não adianta muito ser formado em advocacia, aeronáutica, engenharia, ser juiz de direito etc, sem ter o conhecimento das escrituras e do poder de Deus. Justamente o que Paulo fez uniu os dois. Porque falo isso? Conheço dois exemplos gritantes de indivíduos formados ate com pos graduação, outros com doutorado, que parecem totalmente alienados da verdade, e pasme, exercendo a função de pastor. Exemplo típico da blogsfera: Pr. Rui Raiol. Ele mesmo se disse jurista, com ameaças explicitas ao irmão, mesmo todo errado e com varias provas contrarias a ele produzidas por ele mesmo. Que tipo de discernimento tem um individuo assim? Tem formação (pelo menos diz que tem), tem conhecimento? Das escrituras, sera? Mesmo se tiver ambos lhe falta (pelo menos se nota isso) temor a Deus e a Sua Palavra.
O outro, conhecido meu, advogado, com pos graduação, pastor (com teologia), torce as escrituras para encaixar “costumes e tradições” aprendidas com outros anteriores, e a coisa vai se agigantando.
Tem gente que ouviu que o galo cantou, mas não sabe onde. Outros sabem onde, mas não sabem porque quando ele canta fecha os olhinhos.
A resposta é: Ele sabe a letra de cor.
Graça e Paz.
Concordo com a maioria do que foi falado aqui.Acho que devemos ser mais dinamicos nessa área memso, ver mais o que podemos fazer e defender mais nossa fé.
ResponderExcluirCaro pastor Leonardo, a nossa igreja infelizmente, demorou muito para acordar nesse sentido de conhecimento teológico (falo de Assembleia de Deus). Sou estudante da Palavra, não tenho faculdade, mas cursei por três anos, um seminário de Teologia de minha igreja, em Porto Alegre, o IBE. Mas, a verdade é, que muitos são contra o estudo da Palavra de Deus, afirmando que isso deixa o cristão muito "frio". Esse pensamento é antiquado, pois nos dias em que vivemos, não basta dizer ao pecador que Jesus salva, cura e batiza, não. Hoje em dia, temos que mostrar por meio da Palavra o porque a necessidade da salvação e, se não tivermos um bom embasamento bíblico, não saberemos como fazer isso. O estudo Teológico é necessário sim, desde que não se perca também, a graça e a unção de Deus. Obrigado por estar seguindo meu blog, só me desculpe pelos espaços entre uma postagem e outra. Dependo de empréstimo do computador para postar.
ResponderExcluirPaz pessoal,
ResponderExcluirObrigado pela participação. Peço desculpas pela ausência prolongada e pela demora nas atualizações.
Abraço fraterno,
Leonardo.